Melhores exemplos de práticas empresariais
Examples of circular economy in business practices.
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A Rheaply dá visibilidade a recursos subutilizados por meio de um software de troca de ativos. O software B2B abre oportunidades de compartilhamento para a economia global, permitindo que as organizações aproveitem ao máximo ferramentas e equipamentos que, de outra forma, permaneceriam ociosos.
Ao mostrar e compartilhar ativos não utilizados entre e dentro de empresas e instituições, o valor dos itens é preservado e também há maior ênfase na manutenção e reparo. Como consequência, há uma diminuição da demanda pela compra de itens novos, geralmente caros, usados apenas uma ou duas vezes.
O software de troca de ativos da Rheaply:
permite que os usuários acompanhem o inventário de itens disponíveis na ferramenta;
permite que itens sejam vendidos, doados ou alugados;
fornece dados, por meio de seu relatório de desvio de resíduos, para construir um panorama do uso de ativos.
Se uma peça de um equipamento não estiver sendo usada, um usuário da Rheaply pode encontrar esse ativo de forma rápida e fácil na plataforma e enviar itens para um setor diferente de uma empresa, campus universitário, escola ou cidade.
A plataforma é alimentada de três formas distintas:
Usuários individuais ou grupos de usuários podem postar diretamente no site (administradores e equipes).
Através do processamento em lote e uploads de dados de inventários (por exemplo, por meio da integração com o setor de planejamento de recursos empresariais ou com sistemas de manifesto automatizados.
Para limpezas gerais de grandes unidades empresariais, por meio da equipe de zeladoria da empresa.
Permitir a transferência de ativos sem intermediários é a razão pela qual a Rheaply conquistou seu selo de economia circular. No entanto, o que geralmente atrai uma ampla gama de organizações, incluindo Google, Abbvie, MiT e a Força Aérea dos EUA, é a possibilidade de acessar dados por meio da plataforma do Rheaply. Com poucos cliques, os usuários têm acesso a informações de volume, número do modelo, condição e outros detalhes de itens que equivalem a centenas de milhões de dólares.
Em 2014, sentado em seu laboratório na Northwestern University, algo começou a incomodar o então estudante de neurociência Garry Cooper, fundador da Rheaply: como os departamentos de pesquisa da universidade podem ser carentes de recursos se geram uma quantidade tão grande de resíduos e equipamentos não utilizados?
Garry convenceu os gerentes da faculdade de neurociência, abundante em recursos, a permitir que ele coletasse material de laboratório, máquinas, estantes e outros itens ociosos. Usando um carrinho, Garry então distribuiu esses itens entre os departamentos menos abastados da universidade que precisavam dos equipamentos. Esse serviço de entrega se tornou parte da rotina de Garry nas tardes de sexta-feira. Ao longo dos últimos anos de seu doutorado, ele redistribuiu 55 itens, de anticorpos e vidraria a equipamentos de pesquisa, economizando mais de USD 25 mil para laboratórios em todo o campus e evitando que esses recursos fossem enviados para aterros.
Anos depois de já ter saído da Northwestern University, quando trabalhava projetando soluções para cadeias de valor com a Ernst and Young, Garry ainda recebia e-mails da universidade perguntando sobre seu carrinho. Foram esses e-mails que levantavam a questão que redirecionou seu foco de atuação. Como seria uma plataforma de redistribuição e recuperação de ativos que permitisse aos usuários visualizar, quantificar e usar melhor os recursos excedentes?
O sucesso de empresas como a Rheaply são um demonstrativo claro dos benefícios econômicos e ambientais da transição para uma economia circular – mas e quanto aos benefícios sociais?
Nesse aspecto, uma das contribuições que Garry identifica para a Rheaply é apoiar bairros pobres em sua cidade natal, Chicago. A crise da Covid-19 evidenciou uma série de disparidades sociais. As taxas de mortalidade mais altas observadas entre as pessoas negras e hispânicas indicam que os empresários dessas comunidades precisaram se retirar da atividade comercial para se proteger.
A plataforma da Rheaply ajuda a conectar esses grupos vulneráveis de volta à comunidade mais ampla, permitindo que participem com segurança de seus mercados locais. Seguindo o exemplo da Rheaply, as empresas podem promover uma cultura de inclusão, igualdade e pertencimento ao aplicar os princípios de uma economia circular.
Desde a sua criação, a tecnologia da Rheaply permitiu que as organizações (incluindo instituições de ensino superior, governos nacionais e estaduais e empresas da Fortune 100) evitassem o desperdício de mais de 14,5 toneladas métricas de material, economizando USD 1,5 milhão com a recaptura interna de recursos valiosos. Os principais resultados incluem:
O Instituto de Tecnologia de Massachusetts economizou mais de USD 44 mil em seus primeiros seis meses na plataforma, em um piloto que envolveu aproximadamente 800 usuários.
Uma parceria com a prefeitura de Chicago levou 2.100 novas empresas e organizações sem fins lucrativos a se cadastrarem na Rheaply na primeira semana após a ativação da plataforma, a fim de adquirir equipamentos de proteção individual para o plano de reabertura faseada da cidade durante a pandemia de Covid-19.
A Universidade de Chicago economizou cerca de USD 300 mil em uma única limpeza de seu laboratório de endocrinologia.
A Fundação Ellen MacArthur trabalha para acelerar a transição para uma economia circular. Desenvolvemos e promovemos a ideia da economia circular e trabalhamos em conjunto com empresas, universidades, formuladores de políticas e instituições para mobilizar soluções de sistemas em escala em todo o mundo.
Número de Registro da Instituição Filantrópica: 1130306
Número de Registro OSCR: SC043120
Número da Empresa: 6897785
Número ANBI RSIN da Fundação Ellen MacArthur: 8257 45 925
O trabalho da Fundação Ellen MacArthur conta com o apoio de Parceiros e Parceiros Estratégicos.