A indústria da moda é vibrante, emprega centenas de milhões de pessoas, gera receitas significativas e atinge quase todos, em todos os lugares.
Desde o século 20, as roupas cada vez mais passaram a ser consideradas descartáveis. Em paralelo, a indústria tornou-se altamente globalizada, com as peças frequentemente sendo projetadas em um país, fabricadas em outro e depois vendidas em todo o mundo em um ritmo cada vez maior. Essa tendência foi ainda mais acentuada nos últimos 15 anos devido ao aumento da demanda, por parte de uma classe média ascendente em todo o mundo, com maior disponibilidade de renda, e ao surgimento do fenômeno fast fashion, levando a uma duplicação da produção no mesmo período.
Chegou a hora de fazer a transição para um sistema têxtil que ofereça melhores resultados econômicos, sociais e ambientais. O relatório A New Textiles Economy: Redesigning fashion’s future (em português, “Uma nova economia têxtil: redesenhar o futuro da moda”) descreve uma visão de futuro e estabelece ambições e ações – com base nos princípios de uma economia circular – para eliminar os impactos negativos e aproveitar uma oportunidade econômica de USD 500 bilhões, transformando fundamentalmente a maneira como as roupas são projetadas, vendidas e usadas.
Além dos esforços já em andamento, porém, a economia têxtil precisa de um novo sistema, e este relatório propõe uma visão alinhada com os princípios da economia circular. Nesse modelo, roupas, tecidos e fibras voltam para a economia após o uso em vez de serem descartados como resíduos. Concretizar uma nova economia têxtil requer níveis de alinhamento sem precedentes. É necessária uma abordagem de mudança sistêmica, capaz de aproveitar as oportunidades perdidas pelo atual sistema têxtil linear.
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Uma Nova Economia Têxtil: Redesenhando o Futuro da Moda está disponível em: English
Para citar este estudo, use a seguinte referência: Fundação Ellen MacArthur, Uma nova economia têxtil: redesenhando o futuro da moda (2017).