Estamos convocando as empresas de alimentos e os varejistas a redesenhar nosso sistema alimentar que ajuda a natureza a prosperar.
O atual setor de alimentos é um dos maiores responsáveis pela perda de biodiversidade e responde por um terço das emissões globais de gases de efeito estufa.
Ao repensar os ingredientes utilizados e a forma como seus produtos são fabricados, as marcas de alimentos e os supermercados fazer com que os alimentos positivos para a natureza se tornem a norma. Eles podem oferecer opções que sejam melhores para os clientes, para os agricultores e para o clima.
O que é o Desafio O Grande Redesenho de Alimentos?
Em 2023, a Fundação Ellen MacArthur, em parceria com o Sustainable Food Trust, lançou o Desafio O Grande Redesenho de Alimentos para catalisar e inspirar o setor de alimentos a construir um sistema alimentar que regenere a natureza, com base nos princípios de uma economia circular.
O Desafio reúne produtores, varejistas, start-ups e fornecedores ambiciosos para projetar novos produtos alimentícios - ou redesenhar os existentes - para regenerar a natureza. O Desafio é dividido em três fases - a Fase de Design, a Fase de Produção e a Fase de Exibição. Explore a linha do tempo.
Fase atual: Produção
168 produtos de 71 organizações foram convidados para a Fase de Produção do Desafio. Esses participantes conseguiram chegar a essa fase demonstrando a aplicação dos princípios da economia circular, conforme mostrado em nossa Estrutura de Design Circular para Alimentos.
Próxima fase: Varejo
A pr óxima fase do Desafio envolverá a colocação de produtos no mercado com a ajuda de varejistas. Se estiver interessado em vender no varejo os produtos do Desafio, entre em contato pela seção de perguntas frequentes.
Como deve ser o conceito de um produto bem-sucedido no Desafio?
O relatório O Grande Redesenho de Alimentos mostra que aplicar os princípios da economia circular em todas as dimensões do design de alimentos – desde o conceito do produto até a seleção e origem dos ingredientes e a embalagem – traz consideráveis benefícios ambientais, econômicos e de produtividade. Esse é o design circular para alimentos:
Design circular para alimentos
A estrutura de design circular para alimentos incorpora quatro oportunidades para seleção e origem dos ingredientes e inclui o fator embalagem.
Para atender aos critérios do desafio The Big Food Redesign (O Grande Redesenho de Alimentos), o produto deve ser alinhado a essa estrutura e, portanto, capaz de demonstrar que:
A maior parte de seus ingredientes vem de sistemas de produção que indicam resultados positivos para a natureza.
Os produtos preenchem pelo menos uma das três oportunidades de design identificadas na estrutura de design circular para alimentos (uso de ingredientes de menor impacto, diversificados e reciclados).
A embalagem não utiliza materiais problemáticos e atende ao maior número possível de metas de economia circular.
[Materiais problemáticos identificados* incluem PVC, PVDC, PS. EPS**, embalagens multicamadas menores que a4 (isto é, pequenas) e negro de fumo.]
*Mais comumente identificadas pelas empresas signatárias do Compromisso Global, com base nos critérios encontrados aqui. **Exclui embalagens de EPS usadas para isolamento (por exemplo, caixas de peixe) para as quais não avaliamos a reciclabilidade, pois elas representam menos de 0,1% dos portfólios de nossos signatários.
"Estamos felizes de fazer parte do desafio The Big Food Redesign (O Grande Redesenho de Alimentos) e ansiosos para encher nossas prateleiras com os produtos inovadores que serão criados tendo a natureza como foco. Nossos clientes são consumidores conscientes que confiam em nosso trabalho para oferecer produtos selecionados com responsabilidade, e não vemos a hora de ouvir o que pensam sobre os novos produtos desenvolvidos para o Desafio."
Ben Thomas, Gerente Sênior de Meio Ambiente, John Lewis Partnership