Estamos convocando as empresas de alimentos e os varejistas a redesenhar nosso sistema alimentar que ajuda a natureza a prosperar.
O atual setor de alimentos é um dos maiores responsáveis pela perda de biodiversidade e responde por um terço das emissões globais de gases de efeito estufa.
Nossa pesquisa sugeriu que uma economia circular para os alimentos poderia ajudar a enfrentar a crise climática e melhorar a biodiversidade da paisagem de onde eles vieram, mas queríamos ver se isso poderia ser feito de verdade. O Desafio O Grande Redesenho de Alimentos provou que sim.
Ao repensar os ingredientes que usam e como são produzidos, as marcas de alimentos e os supermercados têm o poder de criar alimentos que sejam melhores para as pessoas, a natureza e o clima.
O que é o Desafio O Grande Redesenho de Alimentos?
Em 2023, a Fundação Ellen MacArthur, em parceria com o Sustainable Food Trust, lançou o Desafio O Grande Redesenho de Alimentos para catalisar e inspirar o setor de alimentos a construir um sistema alimentar que regenere a natureza, com base nos princípios de uma economia circular.
O Desafio reúne produtores, varejistas, start-ups e fornecedores ambiciosos para criar novos produtos alimentícios - ou redesenhar os existentes - para regenerar a natureza.
Quase 60 produtores, startups, fornecedores e varejistas ambiciosos de todo o mundo se mobilizaram, enviando com sucesso 141 produtos projetados para regenerar a natureza. Em comparação com a média do setor de alimentos, esses produtos são melhores para o clima, a biodiversidade e a saúde do solo.
Por meio de sua participação no Desafio O Grande Redesenho de Alimentos, as empresas estão progredindo ao projetar com a natureza em mente e destacando as barreiras que ainda precisam ser superadas. Explore a linha do tempo.
Explore as histórias dos participantes que desenvolveram esses produtos
Na nova série de vídeos da Fundação, vamos aos bastidores e observamos como os participantes navegam pelas complexidades de projetar alimentos para que a natureza prospere, ultrapassam os limites do design de alimentos e transformam obstáculos em oportunidades de crescimento e inovação.
Como deve ser o conceito de um produto bem-sucedido no Desafio?
O relatório O Grande Redesenho de Alimentos mostra que aplicar os princípios da economia circular em todas as dimensões do design de alimentos – desde o conceito do produto até a seleção e origem dos ingredientes e a embalagem – traz consideráveis benefícios ambientais, econômicos e de produtividade. Esse é o design circular para alimentos:
Design circular para alimentos
A estrutura de design circular para alimentos incorpora quatro oportunidades para seleção e origem dos ingredientes e inclui o fator embalagem.
Para atender aos critérios do desafio The Big Food Redesign (O Grande Redesenho de Alimentos), o produto deve ser alinhado a essa estrutura e, portanto, capaz de demonstrar que:
A maior parte de seus ingredientes vem de sistemas de produção que indicam resultados positivos para a natureza.
Os produtos preenchem pelo menos uma das três oportunidades de design identificadas na estrutura de design circular para alimentos (uso de ingredientes de menor impacto, diversificados e reciclados).
A embalagem não utiliza materiais problemáticos e atende ao maior número possível de metas de economia circular.
[Materiais problemáticos identificados* incluem PVC, PVDC, PS. EPS**, embalagens multicamadas menores que a4 (isto é, pequenas) e negro de fumo.]
*Mais comumente identificadas pelas empresas signatárias do Compromisso Global, com base nos critérios encontrados aqui. **Exclui embalagens de EPS usadas para isolamento (por exemplo, caixas de peixe) para as quais não avaliamos a reciclabilidade, pois elas representam menos de 0,1% dos portfólios de nossos signatários.
Quer se manter atualizado sobre as novidades?
Assine nossa newsletter para receber as últimas notícias da Fundação Ellen MacArthur, incluindo atualizações sobre o desfio O Grande Redesenho de Alimentos.