FAQ - Perguntas Frequentes

O Desafio tem o objetivo de mobilizar e inspirar a indústria alimentar a produzir alimentos que ajudem a natureza a prosperar. Ao aplicar os princípios de design circular, os participantes vão explorar o potencial dos alimentos para regenerar a natureza e combater a perda de biodiversidade e as mudanças climáticas. O Desafio vai premiar e apresentar produtos alimentícios criados com o uso de princípios de design circular. Até o final do Desafio, teremos desvendado diferentes caminhos para que as empresas sejam bem-sucedidas ao adotar o design circular para alimentos.

A jornada do desafio foi criado para empresas de alimentos, grandes e pequenas, e para varejistas. 

As inscrições para o Desafio já foram encerradas, mas você ainda pode aplicar a estrutura do Circular Design for Food, conforme descrito aqui.

Você pode apoiar o Desafio como um possível ponto de venda dos produtos bem-sucedidos do Desafio. Será um prazer receber seu contato.

Você pode nos enviar um e-mail para challenge@bigfoodredesign.org

As empresas de alimentos que participarem do Desafio vão precisar de agricultores, produtores e fornecedores que priorizem resultados positivos para a natureza, seja adotando práticas como agroecologia, agrofloresta e agricultura de conservação ou outras técnicas com resultados regenerativos. Se você utiliza essas abordagens, incentivamos que faça seu cadastro na plataforma da HowGood, para que possa ser visto pelos participantes do Desafio.

Você ainda pode aplicar a estrutura do Design Circular para Alimentos, conforme descrito no nosso relatório O Grande Redesenho de Alimentos. Além disso, você pode se inscrever em nossa lista de e-mails por meio deste link e receba atualizações regulares sobre o andamento do Desafio.  

Você pode se inscrever em nossa lista de e-mails por meio deste link e receber atualizações regulares sobre o andamento do Desafio.

O design de alimentos define o que comemos, quais ingredientes são cultivados e como são produzidos. Decisões de design influenciam o conceito, gosto, textura, preço, valor nutricional e as embalagens. O design circular para alimentos busca repensar conceitos de produtos, a seleção e a origem dos ingredientes e as embalagens utilizadas com o objetivo de colocar a natureza no centro dessas decisões. Trata-se de desenvolver produtos que regeneram a natureza, restauram a biodiversidade, fortalecem a saúde do solo e evitam o desperdício. Além disso, é uma abordagem que também pode ajudar a combater as mudanças climáticas e a poluição.

O design circular é o ponto de partida para a economia circular, um sistema no qual produtos e materiais são desenhados para continuar em circulação e, com isso, eliminando o desperdício e a poluição e regenerando a natureza. A inspiração é o mundo natural – na natureza, não existe desperdício, tudo faz parte de um ciclo interconectado que se regenera continuamente.

Os alimentos fazem parte desse sistema. Mas nós interrompemos esse ciclo natural. O cultivo industrial transformou a agricultura em uma das principais fontes de emissões de gases de efeito estufa e poluição. Além disso, nós desperdiçamos quase um terço dos alimentos que produzimos, enquanto em torno de 10% da população mundial passa fome.

Integrar os alimentos na economia circular implica restaurar o ciclo da natureza, o que, por sua vez, ajuda a biodiversidade a prosperar e reduz a poluição e as emissões de gases de efeito estufa.

Quando falamos sobre biodiversidade, estamos nos referindo a todas as diferentes espécies de plantas e animais – incluindo a espécie humana – trabalharem em conjunto para manter um equilíbrio saudável que permita a vida no planeta. Em suma, a biodiversidade é vital para nossa existência. Fornece os alimentos que comemos, a água que bebemos, o ar que respiramos, os medicamentos de que precisamos, os materiais que utilizamos para fabricar coisas, entre tantos outros elementos essenciais que tornam a vida possível e digna de ser vivida.

Nosso sistema alimentar é responsável por um terço das emissões globais de gases de efeito estufa. Mais de 70% dessas emissões vêm da agricultura e do uso do solo, com o restante sendo originado em etapas posteriores da cadeia de valor, como transporte, varejo, gestão de resíduos, processamento etc. Se mudarmos para práticas agrícolas regenerativas, eliminarmos o desperdício de alimentos e utilizarmos ingredientes reciclados ou de menor impacto, podemos reduzir as emissões do sistema alimentar pela metade até 2050.

Vislumbramos um futuro no qual não existirão escolhas ruins na hora de fazer compras. Assine nossa newsletter para receber novidades do Desafio e estar entre os primeiros a saber quando os produtos criados chegarão às prateleiras. Enquanto isso, algumas medidas que você pode tomar são: 1) sempre que possível, escolha produtos feitos com ingredientes cultivados de maneira regenerativa, que utilizem coprodutos ou ingredientes reciclados ou que usam variedades menos conhecidas de grãos, frutas e vegetais; 2) considere, se possível, comprar produtos frescos da estação e cultivados localmente; 3) reduza o desperdício de alimentos, tanto a partir de embalagens quanto de restos de comida – e recicle de forma adequada, você pode inclusive adquirir uma composteira!

Nesse momento, não o suficiente – e é por isso que lançamos o desafio The Big Food Redesign (O Grande Redesenho de Alimentos), para inspirá-las a desenvolver alimentos que ajudem a natureza a prosperar. Em uma escala menor, vemos cada vez mais empresas adquirirem ingredientes cultivados em sistemas regenerativos, o que favorece a biodiversidade, além de usar subprodutos de outras indústrias como ingredientes e substituir embalagens de plástico por modelos de materiais biodegradáveis. Esperamos que este Desafio inspire a indústria alimentar em geral a desenvolver planos de ação ambiciosos que coloquem a natureza no centro do design dos produtos.