Precisamos mudar a forma como pensamos sobre as mudanças climáticas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) e cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Paris.
A eficiência energética e a mudança para energia renovável são apenas uma parte da história. Essas soluções são essenciais, mas cobririam apenas 55% das emissões globais. Para atingir emissões líquidas zero, também precisamos mudar a maneira como fabricamos e usamos produtos, materiais e alimentos.
Como uma economia circular reduz as emissões de gases de efeito estufa
Ao adotar os princípios da economia circular para os produtos, serviços e sistemas que projetamos, podemos começar a reduzir os 45% restantes das emissões, associadas à indústria, à agricultura e ao uso da terra – os quais apenas a transição energética não é capaz de resolver:
Ao eliminar o desperdício e a poluição, reduzimos as emissões de gases de efeito estufa em toda a cadeia de valor.
Ao circular produtos e materiais, retemos sua energia incorporada.
Ao regenerar a natureza, sequestramos carbono no solo e nos produtos.
Por exemplo:
No caso de edifícios e construções, ao eliminar resíduos, compartilhar mais os espaços e reutilizar e reciclar materiais, podemos reduzir as emissões associadas aos materiais de construção em 38% até 2050.
Da mesma forma, na agricultura, a migração para práticas de produção regenerativas, eliminando o desperdício de alimentos e usando ingredientes melhores e reciclados, podemos reduzir pela metade as emissões do sistema alimentar até 2050.
Fazendo a economia circular acontecer
As empresas podem incorporar a economia circular em suas estratégias climáticas e tomar decisões inteligentes sobre como projetar e vender produtos e serviços.
Os governos podem definir políticas favoráveis e implementar a infraestrutura necessária para a economia circular.
Os investidores podem mobilizar capital para soluções de economia circular.
Instituições internacionais podem colocar a economia circular na agenda climática global.
![An image of the globe on a book.](https://images.ctfassets.net/isq5xwjfoz2m/2I2I310aAeQ5Qe4q7oBMOu/4be8e47b8a78394d47f603fb13c872c8/completing_the_picture__1_.png?w=1980&h=804&q=90&fm=png)
Completando o quadro: Como a economia circular lida com as mudanças climáticas
Lançado em colaboração com a Material Economics, o documento estabelece que, embora a mudança para energias renováveis possa tratar de 55% das emissões globais de GEE, para atingir as metas climáticas da ONU é imperativo lidar com os 45% restantes.
Aprofunde-se
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Exemplos
Maricultura regenerativa
O método de policultura oceânica da GreenWave produz uma mistura de mariscos e algas marinhas de uma forma positiva para a natureza. O sistema compreende uma rede simples de cordas e cestos suspensos logo abaixo da superfície, com as diferentes espécies crescendo em diferentes profundidades. Pode ser utilizado para a cultura comercial de produtos marinhos utilizados para a alimentação humana, fertilizantes, ração animal e bioplásticos, bem como para a restauração dos ecossistemas marinhos.
![Greenwave logo](https://images.ctfassets.net/isq5xwjfoz2m/7AjUpLvFH6v2q9wVjckGTJ/8050f3610e2e583dbb90f7f93cedf71b/CE_Example_-_Logo_-_Greenwave.png?w=574&h=323&q=80&fm=png)
![Photo of the sea with seaweed just beneath the surface](https://images.ctfassets.net/isq5xwjfoz2m/3bmcEoe3STMoIZCbD7zQha/e9655d2e2c37c7c90a7f024faf8e38dc/Listing_-_CE_Example_-_Greenwave.png?w=574&h=323&q=80&fm=png)